leve às margens para trabalhar junto do seu grupo!

Trazemos novas maneiras de conversar, agir, trocar e compartilhar saberes incentivando a reflexão crítica sobre os modos de viver. Cada grupo nos apresenta suas demandas de temas, públicos e ferramentas e decidimos conjuntamente sobre o tempo, investimento e forma de atuação.
Podemos trabalhar de diferentes maneiras: criando um jogo, dando oficinas, realizando expedições, ilustrando ou produzindo material gráfico.

jogo tabuleiro rios

jogo

Os jogos têm uma grande potência em promover conversas, democratizar informações técnicas de maneira lúdica e diminuir barreiras sociais. Eles podem funcionar como um tipo de publicação que registra processos ou podemos desenvolver um jogo a partir de uma demanda específica.

Como registro de um processo, ele pode ser desenvolvido coletivamente no contexto de oficinas e encontros. Junto do grupo, decidimos sobre o conteúdos, realizamos a síntese da pesquisa, estudamos a mecânica do jogo, ilustramos, escrevemos as cartas e decidimos sobre o formato e maneiras de compartilhá-lo.

Já quando um grupo traz uma demanda específica - por exemplo a proximidade de uma data importante ou um tema a ser discutido - podemos também criar um jogo. Desenvolvemos a pesquisa sobre o tema, criamos as ilustrações, realizamos testes de mecânica e o processo pode ser compartilhado com o grupo proponente na medida de seu interesse.

oficina

Acreditamos que existam muitas maneiras e lugares para aprender. Nas oficinas, buscamos criar espaços para o aprender-fazendo e assumimos esses encontros como espaços de trocas entre nós e as participantes. Nosso método de trabalho é aberto e permite que os caminhos surjam a partir do que é importante para as participantes, da realidade do seu território e de seu cotidiano.

Ministramos oficinas com jogos que já desenvolvemos ou podemos criar uma dinâmica nova. Mediamos processos de articulação entre as comunidades e seus territórios, realizamos formações e ajudamos a organizar ações já em andamento, trabalhando em projetos sócio-educativos, centros culturais, escolas, CRAS, empresas, associações, feiras e outros contextos.

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expedição

Entendemos o território e suas camadas políticas, sociais, culturais, ambientais e de memória como uma oportunidade de aprendizagem. Percebemos que as expedições são experimentos de um outro tempo, de observação de diferentes camadas de sentidos e que permitem a criação de outro imaginário de cidade.

Propomos expedições para conhecer lugares, comunidades e a natureza de forma autônoma e investigativa, a pé, de ônibus, de bicicleta, de barco ou a nado. Elas convidam a olhar para o espaço identificado paisagens visíveis e invisíveis de presente, passado e futuro.

produção gráfica e ilustração

Materiais gráficos e ilustrados podem ser importantes aliados em processos de educação, mobilização e engajamento de comunidades. Eles podem facilitar a comunicação de informações densas e técnicas, compartilhar vivências e saberes populares e buscar linguagens acessíveis para cada público, à medida em que compreendam os contextos sócio-culturais de cada comunidade.

Nossas produções gráficas são iniciadas com a compreensão do tema em questão, através de pesquisas, entrevistas ou estudo de material já desenvolvido. A partir daí, criamos ilustrações, fazemos facilitações gráficas, produzimos cartilhas e outros materiais para traduzir conceitos, criar diálogo entre mídias e registrar processos.

as margens produção grafica

política pública

Temos interesse especial em trabalhar com os jogos, oficinas, expedições e produções gráficas no contexto de políticas públicas. Experimentando usá-las na mobilização de comunidades para conversas de interesse coletivo, temos entendido seu grande potencial na criação de pontes entre poder público, prestadoras de serviço e comunidades e na formação crítica das pessoas para conversas e decisões sobre seu território.

Acreditamos que essas práticas podem contribuir para a formulação de políticas públicas mais adequadas à realidade das comunidades. Além de ajudar a criar imaginários que incentivem práticas espaciais emancipatórias, elas contribuem também para a auto-organização dos grupos e, assim, estimulam ganhos de autonomia na gestão de seus territórios.